PENSANDO
Caminhando sem estrada,
o pensamento não parou
pisou na nuvem aveludada,
caiu e se extraviou.
Agora, como achá-lo?
Será que é o que quero?
Não sei se vou procurá-lo
ou se por ele espero?
Encontrando-o, que fazer?
Trancá-lo não poderei.
Deixarei que siga solto,
em seus devaneios envolto,
até o dia, quem sabe,
que ele encontre seu caminho
voltando devagarinho,
para nunca mais se perder.
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